sábado, 18 de abril de 2015

I'm still here.

"Assim me vês: a passar. Em frente à tua vida. Passar-te em frente aos olhos! A dissipar-me no tempo. Assistindo aos dias a correr. A perderes-me por entre os dedos. A escorrer-te pelos olhos. A ouvires-me em surdina! A merda é que, mesmo que não queiras, sabes. I’m still here. E tu, egoísta, queres que esteja...

Quase não me vês. Well then, look around. Tentas esquecer-me. Enterrar-me de vez. Encobrir-me nos teus dias cinzentos. But I’m still here! Vivo nas mais pequenas coisas que te vês obrigado a fazer. Ainda te incomodo, mesmo que nada faça... Ainda te tiro o chão, quando me imaginas! Ainda te recordas do som baixo da minha voz? Do cheiro do perfume no meu pescoço? Do brilho do meu olhar contigo? Do teu riso comigo? Da força do nosso abraço? Adoro vestir o teu abraço...

Lembras-te? Ou sabes-me de cor?

E tu sabes. I’m still here. Para ficar! Porque és o meu vício! És a vontade que me corre nas veias! És o querer que não me sai do corpo! És o pensamento pecaminoso e o querer urgente! És o meu desassossego infernal. A ideia que se me perpetua na mente. És aquilo que busco incessantemente. És o que me rouba a sanidade restante. O que me acalma se tenho por perto. O que me apazigua se se aproxima. O que, simultaneamente, me entorpece e enlouquece.

E sempre foste o meu sítio. O meu porto de abrigo. A minha guarida.

Dê as voltas que der. I’m still here. Trace os caminhos que traçar. Rume onde rumar. Há sempre um sítio que é o nosso. Aquele onde estamos protegidos do mundo. Aquele que nos faz aninhar. Aquele que nos completa e preenche. Aquele onde um beijo só é superado por um abraço. Tu és o meu. E eu o teu."

de Rita Leston in ' Gosto de ti, e então? '

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